No final acho que quem mais vai ter post aqui é o
Marc (
1,
2), simplesmente porque eu AMO o trabalho do cara e acho que é o mais original do mundo da tattoo, pois, por mais que se copiem ou se assemelhem, nada vai dar conta de ser parecido com o que ele faz, nas mesma proporções, ponto. Seu antigo estúdio, o
Swastika Freakshop, teoricamente não existe mais; o término do estabelecimento tem a ver com o repúdio de
Marc ao sistema e ao que o próprio meio da tatuagem vem se tornando, abraçando o excesso de publicidade e a preocupação comercial. Ainda assim, ele continua tatuando em um espaço onde também expõe suas obras e, de vez em quando, até realiza rituais como a suspensão.
Além de postar hoje alguns trabalhos novos, decidi, nesta primeira parte, postar também a foto de sua filhinha, Maya, que nasceu no final de abril - quem sabe ela não continuará, no futuro, o trabalho do pai?!
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Passando agora pra uma segunda parte, quero apresentar alguém que, felizmente, pertence à escola de
Marc - e tem até um nome parecido:
Mike. Em 2007 ele fez uma tattoo com
Marc, no estilo
dotwork, feita através do
handpocking (já devo ter falado sobre esta técnica aqui, mas por via das dúvidas, a última foto acima é uma demonstração do que vem a ser; sem a máquina, o tatuador usa apenas a agulha soldada à haste, "golpeando" a pele como se estivesse usando uma caneta, e o desenho é formado por pequenos pontos) e, em pouco tempo e com a ajuda do amigo, tornou-se tatuador profissional. Atualmente, ambos trabalham na mesma galeria em Radolfzell, na Alemanha.
