Na verdade, chama-se hiperrealismo exatamente por isso! E, embora o senso comum insista em chamar de dom, eu continuo acreditando na fórmula do estudo intenso e da paciência.
Bryan Drury, por exemplo, dedicou toda sua vida à arte e alcançou o nível em que se encontra por mérito próprio. O que eu acredito que tenha de "benção" aqui talvez seja seu QI elevado e sua habilidade de observação. Nascido em 1980, Drury é de Salt-Lake City, em Utah, frequentou o curso de Belas Artes da University of Utah de 1996 a 98, ganhou uma bolsa de estudos em Colorado e, em 2004, fez um semestre na universidade de Praga. Também recebeu outros prêmios e congratulações que o permitiram viajar e expor seu trabalho pelo mundo. Terminou seu mestrado com honra em 2007, na linha de pintura figurativa - uma pintura que se faz daquilo que se pode observar.
Sua série mais recente consiste em 6 pinturas a óleo que estão sendo exibidas na galeria Dean Project, juntamente com outros trabalhos mais antigos. A exposição recebeu o nome de "Recent works - Antibiosis", por mostrar retratos extremamente detalhistas que chamam a atenção pelos "defeitos" apresentados nos rostos. Para executar o trabalho, Drury pediu que conhecidos seus pertencentes à aristocracia posassem para ele. Em cada foto, é possível observar os olhares de desdém daquelas pessoas que acreditam estar acima da sociedade. Os fundos com cores sólidas acentuam a sensação de isolamento passada por aquelas pessoas, ao mesmo tempo em que possibilita um direcionamento da luz diretamente para elas; uma iluminação e um jogo de sombras que nos permite ver cada detalhe, cada ruga, veia ou pelo. Os rostos imperfeitos contrastam com sua vaidade e com a identidade que se esforçam para manter diante de seu status social.
sábado, 30 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Polonês versátil
Marcin Sonski nasceu em Wroclaw, Polônia, onde aprendeu a tatuar, há 8 anos. Mudou-se para a Irlanda em 2007 e está desde 2010 trabalhando no estúdio Zulu Tattoo, em Dublin. Ele é capaz de atingir misturas de cores fabulosas, que resultam em obras realistas e tridimensionais e - o que mais me agrada - pouco convencionais!
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dark/horror style,
realismo
sábado, 16 de março de 2013
R.I.P. Shannon Larratt
Esse cara merece todas as homenagens que tem recebido. Deixou um enorme legado, apesar de uma vida curta.
E num momento desses, ontem, ainda me deparei com um comentário babaca de um pseudo-elitista que ainda encontra motivo para falar de episódio passado, completamente alheio e criticar atitudes, sendo um dos que menos poderiam fazer crítica... no melhor estilo "inconveniência-não-tem-limite". E uma coisa o Shannon não conseguiu fazer e eu acredito que ninguém consiga: acabar com a hierarquia que assolou também o mundo da modificação corporal. Pois é, até os excluídos, que sofrem com preconceito e intolerância são, quem diria, intolerantes!
E num momento desses, ontem, ainda me deparei com um comentário babaca de um pseudo-elitista que ainda encontra motivo para falar de episódio passado, completamente alheio e criticar atitudes, sendo um dos que menos poderiam fazer crítica... no melhor estilo "inconveniência-não-tem-limite". E uma coisa o Shannon não conseguiu fazer e eu acredito que ninguém consiga: acabar com a hierarquia que assolou também o mundo da modificação corporal. Pois é, até os excluídos, que sofrem com preconceito e intolerância são, quem diria, intolerantes!
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