segunda-feira, 16 de junho de 2014
Escarificação na África
A fotógrafa Joana Choumali, nascida na Costa do Marfim, dedicou seu último trabalho ao registro de formas de escarificação praticadas no continente africano. A coleção de fotografias foi intitulada "Haabre", que significa escarificação em kô, uma das línguas de Burkina Faso.
Apesar de ainda amplamente difundida por toda a África, a escarificação é uma prática que vem desaparecendo, como acontece com a maioria das tradições que envolvem modificações corporais definitivas, em face do desenvolvimento generalizado e consequente contato das tribos com a "civilização" urbana.
Através de uma incisão na pele com algum instrumento afiado (pedras, facas, vidro ou até casca de coco), o objetivo é o de se formar uma queloide, mais visível na pele negra que uma tatuagem tradicional.
Em sociedades tradicionais, as funções da escarificação são a de determinar o pertencimento do indivíduo a um grupo, a nível sobrenatural/religioso ou de status social; de obedecer ao critério estético local, de cada tribo; e de identificar grupos étnicos.
Fontes: Por dentro da África; WooArts.
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